terça-feira, 1 de março de 2011

homme.


Custou-me tanto:
Com tempo, com pranto.
Nada me pediu.
Mas é meu, meu e só meu.

Sem heroísmo de romance,
Com a palidez de inverno.
Na sua força bruta sútil.
Eu gosto assim, eu gosto sim.

No tom e desafinado,
Na lama jogado,
Falante ou acuado,
Mas eu o amo, amo.

O meu homem sempre vou amar.
Talvez nunca saiba, talvez até duvide,
Não me importo.
Em seus braços, sou só.

E do que adianda adeus?
Levantar e arrumar bolsa, roupa e maquiagem
Eu volto, volto com o orgulho na coleira
Volto correndo, volto de joelhos e volto.

Para qualquer coisa que seja,
Homem meu, serei sempre sua mulher.

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