sábado, 7 de janeiro de 2012

novo ano.


Cinzas escuras, como pulmão fumante em fim de vida, voando no céu azul. Muito barulho com alguns minutos de silêncio, minutos internos. Movimento retardado e retilíneo e uma enorme explosão. Parecia tempestade, parecia chuva caindo, parecia fim.

Alguma montanha distante, com nuvens claras pairando pelos coqueiros, água quente e muito calor. Uma aldeia distante, com pescadores mudos e casas sem pintura. Sem muito movimento, sem muita emoção. Parece agora recompensa, parece agora liberdade, parece agora começo.

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