Sou eu o seu verbo o seu adjetivo, sou o que você modifica, tudo que no final, você transforma em cinzas, pó. Afinal eu posso, agora ou amanhã, quem sabe em breve, bem cedo,imediatamente ou jamais, dizer que você passou, ou que eu passei, que sou dona sua ou que você é dono meu, meu ou nosso? Quem sabe da geração ou quem sabe de ninguém. E desta forma confusa, conflitante, tempofavô fique, não vá ou pode ir, corre logo, bem devagar,viu?
E às vezes, na tarde,na noite ou na manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, eu possa te sentir como areia pelos dedos, em minha retina em minha epiderme.
Não seja cruel comigo, ok? Seja bonzinho.
Tem pofavô.