1.dístico, etiqueta, letreiro.
2.Dístico na lombada dos livros.
3.Ralo ou pequena grade em portas, janelas, etc.
4.Pergaminho em que se escrevia.
5.Designação ou característica definidora, geralmente de carácter! redutor, atribuída a algo ou alguém.
Somos rotulados? Nos rotulamos? Queremos nos rotular?
Eu sempre pensei nisto numa forma ampla, pensava que a vontade humana de se encaixar, como uma etiqueta dentro de uma roupa, seria na verdade o desejo humano de pertencer ao grupo dominante, seja ele o do meio artístico ou político e ou o que mais tivesse próximo da realidade cotidiana.
Mas foi pensando no verbo rotular que veio a idéia de coisa negativa, ninguém quer ser rotulado para ter a aparência da pessoa ao lado ou o pensamento, na verdade, a ambição de ser diferente é muito maior e parece que hoje em dia a juventude está tão vazia e sem identidade que a única coisa que resta para solidificar um pouco de amor próprio é querer ser totalmente diferente da maioria.
Vejamos pelo viés histórico: os negros, os judeus, os povos pagãos, os comunistas, os cientistas... Todos perseguidos por um simples e único fato, eram diferentes, eram tão diferentes que traziam pavor e curiosidade para a maioria, ao mesmo tempo. A diferença já foi culpada por atos genocidas desde o tempo em que não havia o conceito de soberania. O que torna tudo complexo? A diferença que foi antagonista durante séculos agora se torna protagonista principal da trama contra o novo antagonista, a semelhança.
Eu queria entender o que torna uma pessoa inferior à outra por ser parecida com os demais, por possuir ideologias populares, por ser a Ana Júlia dos Los Hermanos ou por ser seguidora literal do populismo? O que a torna pior? Se é por falta de convicção que seja o trunfo da cartada contrária, pois se alguém deixa de gostar de algo por ser notoriamente a escolha de uma maioria, provavelmente não entende o valor sentido da palavra convicção. Se é por garantia da escolha não ter sido subjetivamente única da pessoa, como iremos saber? Afinal , a escolha é a base da democracia, não é?
Eu já ouvi e li alguma teoria dominante sobre isto, mas nada que tenha me feito pensar o porque devemos criticar o rótulo que cada um escolhe para si, seja por escolha própria ou por escolha da maioria, a vontade de ser igual ou diferente cabe a kátharsis.
Ps: Analisando melhor este pensamento, caímos num silogisma básico, pois se as correntes dominantes agora pregam que não se seja rotulado, você ao ser diferente , está se rotulando.
"Seja um poema, uma tela ou o que for, não procure ser diferente. O segredo único está em ser indiferente."Mas foi pensando no verbo rotular que veio a idéia de coisa negativa, ninguém quer ser rotulado para ter a aparência da pessoa ao lado ou o pensamento, na verdade, a ambição de ser diferente é muito maior e parece que hoje em dia a juventude está tão vazia e sem identidade que a única coisa que resta para solidificar um pouco de amor próprio é querer ser totalmente diferente da maioria.
Vejamos pelo viés histórico: os negros, os judeus, os povos pagãos, os comunistas, os cientistas... Todos perseguidos por um simples e único fato, eram diferentes, eram tão diferentes que traziam pavor e curiosidade para a maioria, ao mesmo tempo. A diferença já foi culpada por atos genocidas desde o tempo em que não havia o conceito de soberania. O que torna tudo complexo? A diferença que foi antagonista durante séculos agora se torna protagonista principal da trama contra o novo antagonista, a semelhança.
Eu queria entender o que torna uma pessoa inferior à outra por ser parecida com os demais, por possuir ideologias populares, por ser a Ana Júlia dos Los Hermanos ou por ser seguidora literal do populismo? O que a torna pior? Se é por falta de convicção que seja o trunfo da cartada contrária, pois se alguém deixa de gostar de algo por ser notoriamente a escolha de uma maioria, provavelmente não entende o valor sentido da palavra convicção. Se é por garantia da escolha não ter sido subjetivamente única da pessoa, como iremos saber? Afinal , a escolha é a base da democracia, não é?
Eu já ouvi e li alguma teoria dominante sobre isto, mas nada que tenha me feito pensar o porque devemos criticar o rótulo que cada um escolhe para si, seja por escolha própria ou por escolha da maioria, a vontade de ser igual ou diferente cabe a kátharsis.
Ps: Analisando melhor este pensamento, caímos num silogisma básico, pois se as correntes dominantes agora pregam que não se seja rotulado, você ao ser diferente , está se rotulando.
Mario Quintana